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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Tratamento nutricional para psoríase


Imagem:legaldaweb
A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele, cuja causa ainda não está completamente esclarecida. Entretanto, sabe-se que fumo, álcool, alimentação, drogas e estresse são fatores desencadeantes da doença. Esta inflamação também está relacionada à presença de estresse oxidativo e formação elevada de radicais livres.
 Uma dieta vegetariana pode favorecer os pacientes com psoríase, devido à ingestão diminuída de ácido araquidônico (um ácido graxo poliinsaturado da família ômega-6), com consequente redução na formação de seus mediadores inflamatórios. Esse ácido graxo pode ser substituído por outro, o ácido eicosapentaenóico (EPA - ácido graxo poliinsaturado da família ômega-3), que utiliza as mesmas vias de metabolização. Segundo estudos científicos, a suplementação oral ou parenteral com o ácido graxo ômega-3, em pacientes hospitalizados, foi benéfica em relação à diminuição das lesões cutâneas causadas pela psoríase. A quantidade a ser suplementada ainda não foi estabelecida, mas algumas pesquisas mostraram resultados positivos com o uso de 4 a 6 g de ômega-3 por dia em apenas quatro semanas. Este ácido graxo também reduziu os efeitos colaterais da doença, como a hiperlipidemia e a nefrotoxicidade das drogas comumente utilizadas no tratamento da psoríase.
 A ingestão de alimentos ricos em beta-caroteno (como cenoura, manga e abóbora), alfa-tocoferol (como nozes, sementes e óleos vegetais) e selênio (como a castanha do Pará) deve ser incentivada, visto que tais nutrientes encontram-se diminuídos nestes pacientes.
 A suplementação oral de vitamina D e de ácido fólico também pode ser opção terapêutica aos pacientes com psoríase, embora ainda não se tenham quantidades estabelecidas. A vitamina D possui propriedades imunorregulatórias e antiproliferativas; e o ácido fólico reduz os efeitos tóxicos dos medicamentos utilizados no tratamento e, ainda, diminui os níveis de homocisteína (um aminoácido sintetizado pelo organismo que, se não for corretamente metabolizado, contribui para o desenvolvimento de aterosclerose), que muitas vezes encontra-se elevado nestes pacientes.
 

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