Uma alimentação equilibrada pode evitar perdas excessivas de colágeno. Alimentos como as carnes vermelhas e a gelatina são fontes de colágeno. Entretanto, não é possível repor todo o estoque de colágeno perdido com a idade somente por meio da alimentação.
O colágeno é a proteína mais abundante do reino animal, sendo o principal constituinte dos ossos, peles e tecidos conectivos de todos os mamíferos. A partir da terceira década de vida, começam a acontecer alguns eventos fisiológicos que incluem a diminuição da fabricação de colágeno pelo organismo, acompanhada de alterações em sua estrutura, o que causa modificações nos tecidos acima citados.
Com o avanço da idade, perde-se um pouco da flexibilidade (a “elasticidade” dos tendões e cápsulas articulares), observa-se o surgimento de rugas na pele, diminuição da densidade mineral óssea e alterações das propriedades articulares, que podem vir associadas a algumas doenças como, por exemplo, osteoporose e osteoartrose.
A gelatina comercial é um produto protéico solúvel em água quente, obtida por meio de hidrólise parcial do colágeno dos ossos e tendões de animais (normalmente o boi), o que o torna bem assimilado pelo organismo humano. Devido aos diferentes métodos de produção e fontes de colágeno, a composição nutricional das gelatinas pode variar, mas de maneira geral, o alimento contém cerca de 83% de proteína, sendo deficiente em todos os aminoácidos essenciais. Quando analisado o teor de aminoácidos não-essenciais nota-se que a gelatina apresenta concentrações bastante elevadas dos aminoácidos arginina, prolina, glicina e alanina
Sendo assim, o consumo de gelatina estimula a síntese de colágeno nas cartilagens e na matriz extracelular dos outros tecidos. Cabe ressaltar que a formação do colágeno depende, entre outras substâncias, da presença da vitamina C.
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