O chá verde é obtido das folhas frescas da erva Camellia sinesis. Possui alta quantidade de catequinas (flavonóides), como epicatequina (EC), epigallocatequina (EGC), epicatequina gallato (ECG) e a mais abundante, epigallocatequina gallato (EGCG).
A aplicação clínica do chá verde é bastante estudada principalmente devido à sua propriedade antioxidante, que auxilia no tratamento e prevenção de obesidade, diabetes e dislipidemias. Também pode reduzir o risco de eventos cardiovasculares, a chance do desenvolvimento de diversos tipos de cânceres e o envelhecimento cutâneo.
Tanto o chá de saquinho, como as folhas secas ou as cápsulas têm o mesmo efeito e mantém suas propriedades nutricionais. Os chás de saquinho funcionam da mesma maneira que as folhas, porém eles podem conter outras partes da planta, como pequenos pedaços do talo e sementes, o que diminui os efeitos desejados, além de não revelar o real aroma e sabor da bebida. Quanto aos chás em cápsulas, devido ao fato de serem mais concentrados, devem ser consumidos em menor quantidade, para evitar um possível efeito tóxico.
Os estudos científicos sobre o chá verde são bastante diversificados quanto à metodologia e resultados, porém, o que mais se observa, é que os efeitos benéficos e protetores do chá se manifestam com o consumo de cinco ou mais xícaras por dia. Além da quantidade, outro fator de discussão entre os autores é o tempo de ingestão necessário para que esses efeitos se manifestem, e o que parece ser consenso entre eles é que, para isso, a ingestão do chá verde deve ser um hábito diário.
Quanto à quantidade máxima, o consumo de até vinte xícaras de chá verde por dia é considerado seguro. Não há dados na literatura sobre a quantidade máxima de consumo dos chás encapsulados.
Os compostos fenólicos do chá também são considerados antinutrientes, pois diminuem a digestibilidade protéica. Portanto, seu consumo deve ser evitado junto às grandes refeições.
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