Para muitos pais a alimentação da criança é sempre uma preocupação. Em muitos lares, a hora de refeição se torna um momento tenso diante da recusa dos pequenos em ingerirem alimentos nutritivos e experimentarem o que é saudável.
Neofobia alimentar quer dizer medo de consumir alimentos novos, que de início são considerados estranhos. É mais comum em crianças com idade entre 1 e 7 anos, mas não significa que não vá acometer em adultos também.
Muitas vezes, as crianças rejeitam os alimentos sem nem mesmo prová-los. O que os pais precisam saber é que isso não quer dizer que a criança sempre vai recusá-los. Eles poderão ser aceitos em uma outra ocasião, desde que sejam oferecidos novamente. A maturidade do paladar das crianças não acontece da noite para o dia. Portanto não se pode desistir de oferecer o alimento à criança nas primeiras recusas. Insista, mude a apresentação do alimento se for o caso.
Os hábitos alimentares das crianças são formados desde pequenos, e os pais são os principais colaboradores para sua formação.
Os filhos tendem a optar por alimentos normalmente consumidos pelos pais e irmãos mais velhos. É preciso ressaltar que não se devem usar estratégias do tipo: “Come toda a comida que ganha sobremesa” ou “se não comer tudo, vai ficar de castigo”. Estes artifícios não vão fazer com que a criança coma o alimento porque gosta e sim porque vai ter algum benefício ou vai ser castigada se não comer. Estratégias como estas são causadoras das fobias alimentares desenvolvidas por crianças e que podem persistir durante toda a vida.
Alguns pais tendem a acreditar na idéia de que o filho precisa comer muito para estar bem nutrido. É preciso ficar claro que a criança come menos do que os adultos e que, quando ela come uma quantidade maior do que sua capacidade gástrica, a mesma pode perder o seu controle de fome e saciedade, o que poderá gerar problemas futuros.
Por esse motivo, é extremamente importante a educação nutricional, onde desde cedo as crianças aprenderão a importância de uma alimentação saudável e variada.
Portanto, opte por alimentos nutritivos na mesa da família. Varie o cardápio. Tire sempre um tempo para envolver o seu filho no preparo do alimento. A criança poderá experimentar alimentos novos sem traumas se ela ajudar a prepará-los.
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