A alimentação é a causa de crises de cefaleia (ou dor de cabeça) em menos de 20% da população brasileira. Estudos apontam que os alimentos capazes de provocar alterações no calibre dos vasos sanguíneos (principalmente vasoconstricção seguida de vasodilatação) e hiperglicemia (seguida de hiperinsulinemia e hipoglicemia) são propensos a causar cefaleia.
Os alimentos e substâncias mais citados na literatura científica como desencadeadores de cefaleia são: açúcar refinado (e doces em geral), álcool (principalmente o vinho tinto), cafeína, nitritos (como toucinho fumado, salsicha, salame e outras carnes processadas), aminoácido tiramina (como queijos curados, fígado de galinha, algumas leguminosas e soja), chocolate e cacau, nozes, manteiga de amendoim, algumas frutas (como banana, abacate, figo, passas), cebola, produtos lácteos fermentados e glutamato monossódico.
Cada organismo reage diferentemente aos alimentos, por isso devem ser feitas tentativas de acerto e erro, retirando-se da dieta alguns alimentos, até que se descubram aqueles desencadeadores de crises de cefaleia em cada paciente.
Além da retirada destes alimentos da dieta, outras mudanças na alimentação podem ajudar a minimizar o sintoma, como fazer refeições regulares a cada três ou quatro horas (evitando o jejum prolongado); alimentar-se de maneira equilibrada em relação aos macro e micronutrientes, e incluir na dieta fontes de selênio, magnésio e vitamina B2, que podem ajudar a evitar crises de cefaleia.
Alterações psicossociais, como estresse e ansiedade, modificações da estrutura familiar, hábitos alimentares e estilo de vida são alguns fatores que devem ser investigados como possíveis causas de cefaleia.
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