Um estudo realizado pelo Columbia University Medical Center revela que a adopção da dieta mediterrânea pode ajudar a proteger os idosos de danos cerebrais relacionados com problemas cognitivos.
O estudo, que será em breve apresentado à American Academy of Neurology, revelou que existia pelo menos uma área no cérebro danificada em 238 participantes (dos 712).
Os investigadores analisaram a dieta feita por todos os participantes nos anos anteriores aos danos e verificaram que, aqueles que não tinham sofrido tantos acidentes cerebrais (enfartes cerebrais e AVC) faziam uma dieta do tipo mediterrânea, que inclui azeite, cereais integrais, peixe e fruta).
Também a forma como os participantes tinham adotado essa dieta influenciava a sua performance.
Os participantes cuja adesão tinha sido moderada apresentavam um risco 21% menor de sofrer danos cerebrais, que os que tinham uma baixa adesão à dieta.
Assim, o risco dos que tinham aderido mais à dieta era 36% menor, que os outros.
Em estudos anteriores, já tinha sido possível demonstrar que a adoção de uma dieta mediterrânea saudável poderia ajudar a diminuir o risco de desenvolvimento de doenças, como Alzheimer, assim como a prolongar a vida daqueles que sofriam dessa doença. Este estudo veio confirmar o anterior.
Assim, aqueles que têm uma dieta mais saudável têm um menor número de enfartes cerebrais associados com o declínio cognitivo.
O estudo contou com a participação de 712 homens e mulheres com uma média de 80 anos.
Nenhum dos participantes tinha história de acidente vascular cerebral (AVC) e todos foram submetidos a uma ressonância magnética para a detecção pequenos danos cerebrais.
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