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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Alimentos transgênicos

São alimentos que possuem um ou mais genes mudados em laboratório. A sequência de genes presente em cada ser vivo, chamada de código genético, é que define as características de cada espécie. Através da engenharia genética os genes podem ser isolados e transferidos entre espécies diferentes. Com essa tecnologia, se isolarmos os genes que determinam a cor da casca da maçã, por exemplo, e os pusermos em uma banana, teremos uma banana que, ao amadurecer, não será mais amarela, mas, sim, vermelha. Dessa forma, é possível também introduzir um gene humano em outro animal.
 Com o aprimoramento e desenvolvimento das técnicas de obtenção de organismos geneticamente modificados e o aumento da sua utilização, surgiram então, dois novos termos para o nosso vocabulário: biotecnologia e biossegurança.
Biotecnologia é o processo tecnológico que permite a utilização de material biológico para fins industriais.
A biossegurança é a ciência responsável por controlar e minimizar os riscos da utilização de diferentes tecnologias em laboratórios ou quando aplicadas ao meio ambiente.
Pontos positivos dos alimentos transgênicos
. Aumento da produção de alimentos.
. Melhoria do conteúdo nutricional, desenvolvimento de nutricênicos (alimentos que teriam fins terapêuticos).
. Maior resistência e durabilidade na estocagem e armazenamento.
Pontos negativos dos alimentos transgênicos
. Aumento das reações alérgicas;
. As plantas que não sofreram modificação genética podem ser eliminadas pelo processo de seleção natural, pois, as transgênicas possuem maior resistência às pragas e pesticidas;
. Aumento da resistência aos pesticidas e gerando maior consumo deste tipo de produto;
. Apesar de eliminar pragas prejudiciais à plantação, o cultivo de plantas transgênicas pode, também, matar populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas.
Alguns países que cultivam alimentos transgênicos
Estados Unidos: melão, soja, tomate, algodão, batata, canola, milho.
União Européia: tomate, canola, soja, algodão.
Argentina: soja, milho, algodão.
Transgênicos à venda
Testes feitos em laboratórios europeus detectaram a presença de transgênicos em 11 lotes de produtos vendidos no Brasil, a maioria deles contendo a soja geneticamente modificada Roudup Ready, da Monsanto ou com o milho transgênico Bt, da Novartis.
 - Nestogeno, da Nestle do Brasil, fórmula infantil a base de leite e soja para lactentes contendo soja RR;
- Prigles Original, da Procter & Gamble, batata frita contendo milho Bt 176 da Norvartis.
 

- Salsicha Swift, da Swift Armour, salsichas do tipo Viena contendo soja RR;  



- Sopa Knorr, da refinações de milho Brasil, mistura para sopa sabor creme de milho contendo soja RR.

- Cup Noodles, da Nissin Ajinomoto, macarrão instantâneo sabor galinha contendo soja RR;


- Cereal Shake Diet, da Olvebra Industrial, alimento para dietas contendo soja RR



 - Bac’Os da Gourmand Alimentos (2 lotes diferentes), chips sabor bacon contendo soja RR;
- ProSobee, da Bristol-Myers, formula não lactea a base de proteína de soja contendo soja RR;
- Soy Milk, da Ovebra Industrial, alimento a base de soja contendo soja RR
 - Supra Soy, da Jospar, alimento a base de soro de leite e proteína isolada de soja contendo soja RR.  

Diferença entre os alimentos "diet" e "light"

É muito comum a confusão entre as duas expressões. Para ser considerado diet, a fórmula do alimento deve substituir totalmente um dos ingredientes tradicionais de sua composição, como a gordura, o açúcar ou o glúten. Os alimentos diet foram elaborados principalmente para atender às pessoas com restrições nutricionais, como diabéticos, por exemplo.
Já os produtos light são aqueles que sofreram redução de, no mínimo, 25% em um de seus ingredientes, como gorduras, açúcares, etc. Os alimentos light estão mais voltados para as pessoas que desejam diminuir a ingestão de calorias.
Assim sendo, é importante observar que, nem sempre, os alimentos diet são menos calóricos que os tradicionais. É o que ocorre com chocolates, por exemplo. Um chocolate diet pode ser mais calórico que um chocolate comum. Neste caso, o produto poderá não conter açúcar, mas em compensação, apresentar maior teor de gordura.

Controle a vontade de comer doces

O combate deve ser diário e começar aos poucos, sem radicalismos - O inverno se aproxima e, com ele, o desejo por doces. Para não deixar que um plano de reeducação alimentar vá por água abaixo, a dica é afastar o pensamento negativo e não cogitar a possibilidade de abandonar a sua meta, seja ela equilibrar o ponteiro da balança ou seguir um cardápio mais saudável.
Alguns estudos apontam que o chocolate e outros tipos de doces provocam sintomas semelhantes à dependência das drogas, como sensação de bem-estar seguida de sentimento de culpa. Por outro lado, tal associação ainda não pode ser encarada como conclusiva, já que a falta de doces não acarreta outros problemas notados no uso de drogas, como no caso de sua abstinência.
Deixando o pretexto da dependência física do açúcar de lado, invista em atitudes práticas para espantar a vontade. Se você tem o hábito de consumir doce diariamente, cortar a ingestão de vez não é uma boa idéia. Isso pode gerar uma sensação de privação excessiva, aumentando o risco de descontrole e levando à desistência do objetivo.
Algumas dicas para driblar a vontade de comer doces:
1) Diminua a ingestão aos poucos: se você tem o hábito de ingerir açúcar todos os dias, passe a consumi-lo cinco vezes por semana. Reduza a rotina gradativamente, até atingir a meta de comer doce apenas uma vez a cada sete dias.
2) Faça um diário alimentar: registre os alimentos e a quantidade que ingere ao longo do dia, para identificar com que freqüência e o volume de doces que está consumindo.
3) Opte por alimentos menos calóricos e que apresentem nutrientes mais saudáveis. Substitua o chocolate do lanche da tarde por uma fruta ou por uma barrinha de cereais.
4) Faça substituições inteligentes: as frutas são sempre as melhores opções para substituir os doces. Gelatinas, pudins ou flans light também podem matar a vontade das sobremesas.
5) Não faça nenhum tipo de barganha alimentar: não pule refeições ou diminua as porções para, mais tarde, saborear uma farta sobremesa. Essa atitude só faz a fome acumular, favorecendo o descontrole alimentar.
6) Evite a estocagem de tentações: se a vontade for irresistível, coma apenas uma porção do seu doce preferido. Não faça estoque na despensa para não aumentar a tentação.

Salada da Serenidade


Tigela de frutas complexo b e magnésio
1 unidade de banana média
1 maçã pequena
½ iogurte natural desnatado
½ xícara de leite de soja
1 col. de sobremesa de farelo de aveia
1 col. sobremesa de germe de trigo
1 castanha do Pará
3 nozes
3 ameixas secas
Modo de Fazer:
Coloque a banana picada numa tigela, depois a maçã picada, acrescente 1colher de sobremesa de farelo de aveia e gérmen de trigo, pode umedecer com o leite de soja, em seguida o iogurte natural para misturar. Acrescente por último as nozes, ameixas secas e castanha do Pará.

Nutrição no Triathlon

O triathlon é um esporte que inclui uma combinação de três modalidades desportivas: ciclismo, natação e corrida. Ele exige do praticamente não somente um bom preparo físico como também um trabalho mental. A importância da nutrição na performance e no desenvolvimento dos atletas já é cientificamente comprovada. Diversos estudos demonstram a conduta nutricional como uma forma de otimizar o desempenho atlético e diminuir os efeitos negativos do impacto do exercício.
Um triatleta precisa gozar de bom estado nutricional. Atletas com bom perfil antropométrico, com baixo percentual de gordura, apresentam melhor desempenho nas atividades. Uma dieta equilibrada e balanceada pode trazer diversos benefícios para os indivíduos ativos seja melhorando sua qualidade de vida, ou o desempenho esportivo competitivo. Essa deve oferecer quantidades adequadas de calorias, carboidratos, lipídeos, proteínas, vitaminas e minerais, e também é indispensável à hidratação.
O controle nutricional não deve ser realizado apenas no período de competições. A programação alimentar deve ser parte da rotina acompanhando o treinamento. Como o treinamento é muito intenso a demanda energética se eleva muito, e por isso é importante adequar esse valor às necessidades de cada atleta. É importante distribuir as refeições durante o dia para que se consiga atingir a alta grande quantidade de calorias.
Para a criação do programa alimentar personalizado, o nutricionista deve ter acesso a todas as informações sobre o treinamento, estabelecer contato com o treinador e realizar uma criteriosa avaliação.
Os carboidratos, representados pelas massas, pães, arroz e outros cereais irão repor os estoques musculares, hepáticos, proporcionando um treinamento sem prejuízo. Deve-se estar atento ao índice glicêmico dos alimentos, para períodos pré-treino, durante e pós.
Os atletas, não somente desta modalidade como também de outras, preocupam-se em manter um baixo percentual lipídio, para não prejudicarem o desempenho. Porém, não é prudente reduzir abruptamente os lipídeos da dieta, pois esta conduta pode interferir negativamente no rendimento físico. Porém, não se deve consumir alimentos gordurosos antes da competição ou treino.
As proteínas, principalmente de alto valor biológico, devem fazer parte da maioria das refeições do triatleta. Atletas de forma geral exageram no consumo de proteínas, o que pode ocasionar problemas de saúde, como transtornos reais. Uma quantidade adequada de proteínas é essencial para o processo de síntese de e manutenção da massa muscular. Após a competição, a combinação de carboidratos e proteínas é importante para a recuperação.
Atenção especial deve ser dada a hidratação. O atleta deve se manter hidratado, priorizando o consumo de líquidos frequente e contínuo na véspera e seguindo um esquema personalizado durante a competição e treinos. A desidratação é a principal causa da necessidade de assistência médica em provas de triatlon.
Alguns cuidados nutricionais: 

• Manter-se hidratado, de preferência com água. Evitar bebidas com cafeína e álcool;
• Consumir após o término de treinos pesados, bebidas ricas de carboidratos;
• Não consumir suplementos protéicos, vitamínicos e de minerais sem a recomendação prévia de um nutricionista;
• Antes das provas consumir alimentos ricos em carboidratos de baixo índice glicêmico. A quantidade deve ser calculada de acordo com os dados do cliente;
• Durante e antes da prova evitar alimentos gordurosos;
• Evitar alimentos flatulentos como feijão, repolho, couve-flor, refrigerantes, antes das provas;
• Ter uma programação de hidratação e reposição de carboidratos e eletrólitos (potássio, sódio, cloro), personalizada;
• Fazer uso de alimentos ricos em antioxidantes: castanhas, azeite, peixes, laranja, uva roxa, quinua, linhaça.

Nutrição para o idoso dependente

O prazer de uma boa mesa é de todas as idades, de todas as classes sociais, de todos os países e de todos os dias. Pode se associar à todos outros prazeres e se mantém como o último deles, para nos consolar da perda dos outros!
A boa alimentação é uma preocupação também constante para a terceira idade, pois por uma série de fatores, que enumeramos a seguir, podem causar deficiências importantes para o organismo já envelhecido. São eles:
Problemas odontológicos: falta dos dentes, próteses velhas e mal-ajustadas, e doença da cavidade oral e das gengivas.
Problemas de deglutição: ou seja, para engolir, com dificuldade para engolir alimentos mais sólidos, devido à patologias da garganta e do esôfago.
Perda ou diminuição do paladar e do olfato (cheiro).
Problemas psico-geriátricos: principalmente, a depressão, a tristeza, o desânimo. a apatia e a solidão.
Uso de muitas medicações: podem trazer muitos efeitos colaterais e perda de apetite, bem como problemas gástricos, como a azia e a gastrite.
Doenças comuns no  idoso: como os problemas cardíacos, os pulmonares, os gástricos, os neurológicos, que trazem também a perda do apetite como consequência.
Poder aquisitivo baixo: diga-se aposentadoria, onde há poucos recursos financeiros para propiciar uma boa e variada alimentação.
Não ter quem prepare as refeições: levando o idoso à preferir alimentos de mais fácil preparo e consumo, na maioria ricos em calorias e açúcar, pobres em vitaminas e proteínas.
Se o idoso tem bom apetite, não apresenta problemas para engolir, é independente na mesa, e alimenta-se bem e variadamente (carnes, ovos, leite, cereais, legumes, verduras, pães, sucos, frutas…), ótimo! Agora, se é um idoso dependente, que necessita de ajuda para comer, engasga com facilidade, mastiga com dificuldade, então a história muda. Lembrar sempre que ao instituir dieta pastosa, temos que variá-la ao máximo, para não causar desnutrição, principalmente de proteínas. Para tal, o quadro abaixo é uma ótima orientação:
Dieta pastosa rica em proteínas animais
Mingau: enriquecer o leite com frutas liquidificadas ou amassadas, gema de ovo pré-cozida ou geleia de frutas
Vitaminas: adicionar ao leite, farináceos à base de cereais integrais, com ou sem açúcar, sorvetes em massa, leite em pó.
Carne: liquidificador e adicionar em purês.
Vegetais folhosos: adicionar a purês de feculentos.
Cereais: preferir feculentos; preparações com milho (polentas, cremes) ou arroz em papa.
Leguminosas: amassar com garfo ou passar em peneira fina.
Sopas: tipo cremes, preparadas em molho branco; à base de leguminosas liquidificadas, ou fubá com adição de carnes.
Pães: de forma sem casca; adicionadas ao leite (papinha); doces ou roscas.
Queijos: cremosos ou em pastas.
Sobremesas: pavês, mousses, pudins, arroz doce, curau, frutas cozidas ou em pasta.
Líquidos: leite ou iogurtes batidos com farináceos ou frutas; sucos de frutas e legumes com adição de farináceos.
Após as refeições, sempre fazer a higiene oral, escovando os dentes, lavando a prótese dentária, lavando a cavidade oral (boca), para não deixar restos de comida. O uso destas novas preparações de dentifrícios líquido pode ajudar muito. Se o paciente estiver acamado ou mais debilitado, o uso de água com bicarbonato, embebido em uma gaze e passada com os dedos do cuidador, na cavidade oral, pode também ser muito útil e preventivo. Observar se a prótese dentária está em bom estado de conservação, se não machuca ou se está folgada demais. As visitas periódicas ao dentista, sempre ajudam a prevenir uma série de doenças dos dentes e das gengivas.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Obesidade Abdominal e a Síndrome Metabólica

A obesidade abdominal, deposição de gordura na região da cintura, e a resistência à insulina são conhecidos fatores de risco causadores de doença metabólica (a chamada Síndrome Metabólica) com conseqüências no sistema cardiovascular.
O que é a obesidade abdominal?
Diversos estudos demonstraram que um acúmulo predominante de células gordurosas na região abdominal leva a um aumento de risco de doença cardiovascular e morte prematura; as alterações metabólicas associadas com obesidade abdominal incluem as dislipidemias, resistência à insulina, diabetes de tipo 2 (diabetes do adulto), síndrome metabólica, inflamações e trombose.
Nos últimos anos, tornou-se cada vez mais claro que a distribuição de gordura é importante quando considerar os riscos de obesidade. Foi sugerido na década de 40 que o risco cardiovascular e metabólico está mais intimamente relacionado com a obesidade "andróide" (obesidade abdominal ou corpo em "forma de maçã") do que com a obesidade "ginóide" (obesidade corporal mais baixa ou corpo "em forma de pêra").
Simultaneamente, surgiram novos dados com relação ao vínculo entre o risco cardiovascular e a obesidade abdominal, especialmente o significado de gordura intra-abdominal (aquela que fica armazenada dentro da cavidade abdominal, ao redor dos principais órgãos) como um importante fator de risco para doenças cardiovasculares. A obesidade abdominal pode simplesmente ser medida pela circunferência da cintura, mas podem ser ainda usado métodos de imagem como a tomografia computadorizada (TC) ou a Ressonância Magnética por Imagem (RM).
O que é a Síndrome Metabólica?
Em relação à chamada Síndrome Metabólica, nos Estados Unidos, os pesquisadores dos Centros para Controle e Prevenção de Doença (CDC) relataram que 47 milhões de americanos (um em quatro adultos) apresentaram síndrome metabólica. Esta Síndrome é constituída de pelo menos 3 dentre os cinco itens abaixo:

1. Circunferência da cintura
. Homens: circunferência abdominal maior do que 102 cm;
. Mulheres: circunferência abdominal maior do que 88 cm.
2. Triglicerídeos – um tipo de gordura no sangue, que se eleva com a ingestão de açúcares e/ou doces.

. Triglicerídeos igual ou maior a 150 mg/dL.

3. Dislipidemia – diminuição do HDL-C, o colesterol “bom”.
. Homens: menor do que 40 mg/dL;
. Mulheres: menor do que 50 mg/dL.

4. Hipertensão arterial – aumento da pressão arterial máxima (sistólica) e/ou mínima (diastólica):

·       Pressão arterial igual ou maior que 130/85 mmHg

5. Hiperglicemia – níveis elevados de açúcar no sangue.
. Glicemia de jejum igual ou maior a 110 mg/dL.

Os pacientes com síndrome metabólica têm pelo menos um risco duas vezes maior de doença cardiovascular em comparação com aqueles pacientes sem a mesma. O risco de diabetes está também aumentado em aproximadamente cinco vezes pela síndrome metabólica, tanto em homens como nas mulheres.

Estratégias de tratamento:
A primeira estratégia para o tratamento da síndrome metabólica é avaliar os fatores de risco envolvidos. Após a avaliação, deve-se programar a perda de peso, quando necessária, e evitar o sedentarismo por serem condições associadas com a resistência à insulina. Deve-se também controlar a dislipidemia e a hipertensão através de mudanças do padrão alimentar. As recomendações nutricionais para a síndrome metabólica são:

Redução do peso em 5 a 10% em relação ao peso corporal inicial;
Distribuição de energia:
. 50-60% de carboidratos
. 15% de proteínas
. 25-35% de gorduras totais, sendo ácidos graxos:
. Saturados: < 10% (ou < 7% se o LDL colesterol for maior do que 100 mg/dL)
. Poliinsaturados: até 10%
. Monoinsaturados: até 20%
. Colesterol: < 300 mg/dia;
. Fibras: 20-30g (dar preferência a alimentos integrais de baixo índice glicêmico).


Dicas que auxiliam na redução de peso

• Estabeleça uma meta realista de perda de peso semanal, lembrando que não se perde peso igual durante todas as semanas, procure perder em torno de 1 kg/mês;

• Escolha uma dieta variada e equilibrada, rica em fibras. Consuma frutas e vegetais;

• Diminua significativamente o consumo de doces;

• Faça três refeições moderadas por dia (desjejum, almoço e jantar), e entre elas, faça lanches pequenos e coma frutas. Não pule nenhuma refeição;

• Nunca pule o café da manhã. Isso evita a fome e compulsões alimentares durante o dia inteiro;

• Não fique em jejum por mais de 3 horas;

• No almoço, coma um prato de hortaliças antes para não abusar dos pratos quentes;

• Leve para a mesa sua refeição já servida. Deixe somente as saladas encima da mesa;

• Também cuide para não exagerar no azeite de oliva ou óleo vegetal na salada;

• Faça uma refeição leve no começo da noite e evite comer muito tarde;

• Coma devagar, use um prato pequeno e mastigue bem, assim você vai se sentir satisfeita mais rápido e irá saborear melhor os alimentos;

• Coma carne vermelha no máximo duas vezes por semana, dando preferência para frango sem pele ou peixe;

• Coma uma fruta na sobremesa ao invés de um doce;

• Coma a fruta inteira ao invés de tomar o suco. Assim não se perde nada das fibras;

• Evite álcool, refrigerantes e bebidas adoçadas. Prefira bebidas com poucas calorias como sucos naturais, diluídos e sem adição de açúcar. Ou melhor ainda: simplesmente tomar água;

• Beba bastante água durante o dia (2 litros por dia), mas não junto com as refeições: 30 minutos antes de cada refeição;

• Evite gorduras (margarina, manteiga, óleo, banha) e frituras (consuma no máximo 1 vez por semana). Não frite a carne, procure assar, cozinhar ou grelhar. Antes de temperar, retire a gordura das carnes e a pele da galinha;

• Prefira os óleos vegetais e as margarinas light. Evite ao máximo gordura animal e gordura vegetal hidrogenada. Leia os rótulos de produtos industrializados, se conterem muita quantidade delas, evite comprá-los;

• Consuma leite e derivados desnatado e coma queijos mais brancos;

• Prefira alimentos feitos com grãos integrais aos refinados. Por exemplo arroz, pão e macarrão integrais e aveia em flocos grossos;

• Ao sentar-se para uma refeição, procure servir-se respeitando a medida caseira de cada porção;

• Procure não comer vendo televisão para não perder a noção de quantidade;

• Levante-se da mesa assim que terminar a refeição para não repetir;

• É fundamental fazer exercício, para reduzir o peso, tente fazer exercícios no mínimo três vezes por semana.

Dicas Para Ganho de Peso


1. Tente fazer de 5 a 6 refeições por dia. Café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar e um lanche antes de dormir. O maior fracionamento permite você controlar melhor seu apetite;

2. Evite ficar mais de 2 horas sem comer nada;

3. Coma devagar e mastigue bens o alimentos. Isso favorece a digestão;

4. Prefira os carboidratos. Massas e pães são ótimas fontes energéticas. Prefira os pães integrais, pois são nutritivos e também ricos em fibras e vitaminas do complexo B, que mantêm os níveis de energia no organismo e deixam os olhos brilhantes e a pele macia. Procure incrementar os lanches com cereais integrais, farinha láctea, aveia, etc.

5. Tome leite integral/ Bater o leite integral com leite em pó, além de frutas e produtos instantâneos (sustagem, sustacal, sustain, supligen)/ Acrescentar leite integral em pó nas sopas;

6. Não abuse do açúcar nem do chocolate, pois contêm muito colesterol.

7. Prefira frutas suculentas (como: abacate, manga, morango, banana, etc.)

8. Mesmo que não esteja com fome, coma alguma coisa às refeições além de saladas. Adicione passas, castanhas, torradinhas nas saladas, além de incrementar com molhos elaborados;

9. Aumente gradativamente a quantidade dos alimentos nas refeições, para que aumente a capacidade de armazenamento do estômago.

10. Evite comer qualquer outro alimento, antes das refeições principais, isto pode afetar seu apetite.

11. Não faça grandes pratos, você é do tipo que só de olhar grandes porções já se sente satisfeito. Coloque pouca quantidade no prato e repita.

12. Faça pratos bonitos, coloridos e atraentes (a aparência do alimento exerce muita influência sobre o apetite).

13. Consuma fibras, pois além de facilitar o trânsito dos alimentos no intestino, trazem entre outros benefícios a diminuição da absorção do colesterol;

14. Beba muita água durante o dia, no mínimo 8 copos.

15. Evite o consumo de frituras e durante as preparações alimentares, prefira os óleos ricos em gordura poliinsaturada (ex.: óleo de canola, girassol e milho). Usar azeite de oliva na salada é recomendável, pois é rico em gordura monoinsaturada; esses óleos ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares.

16. Musculação também ajuda a ganhar peso, mas sempre com orientação e nunca de modo exagerado.

A dieta deve favorecer a formação de tecido adiposo e muscular, e para tal prescreve-se um regime hipercalórico de fácil realização. A alimentação deve começar com pequenos volumes, que serão aumentados conforme a tolerância do paciente.
Os carboidratos têm alto rendimento energético, são depositados parte em gordura no organismo, economizam proteínas, têm alto grau de digestibilidade e moderado valor de saciedade, o que facilita sua administração em quantidades maiores. Por esses motivos são nutrientes fundamentais em uma dieta de ganho de peso.
As proteínas devem ser prescritas em quantidades moderadas para não sobrecarregar as funções renais e hepáticas, e porque têm alto valor de saciedade.
As gorduras, por sua vez, integram o regime em quantidade pequena pelo seu alto valor de saciedade e por reduzirem a secreção e a motilidade gástricas. A água deve ser ingerida em grande quantidade, mas fora do horário das refeições, para não perturbar a função gástrica.

Nutrição e Imunidade


A alimentação reforçando o sistema imunológico: como orientar os pacientes a ter uma dieta mais equilibrada.
Uma alimentação saudável e balanceada promove o bom funcionamento do sistema imunológico, reforçando as defesas próprias do organismo contra vários tipos de doenças.
A nutrição como ferramenta para modular um estado ideal de imunidade tem se tornado um fato real não apenas em estados patológicos de imunodepressores, como também para a manutenção de estados saudáveis em pessoas sem comprometimento do seu sistema imune.
Convém enfatizar que a relação nutrição-imunidade é extremamente dinâmica: tanto uma "overdose" de nutrientes quanto as deficiências podem levar a conseqüências negativas. Esta dinâmica também se observa na direcionalidade da relação, pois estados infecciosos decorrentes de uma deficiência da imunidade podem ocasionar má nutrição.
A nutrição é muito importante no processo da resposta imune e infecção. Quando um organismo está com seu estado nutricional deficiente, acaba ficando mais suscetível a adquirir infecções e a resposta imunológica acaba comprometida. A falta de alguns nutrientes como as vitaminas A,E e C, ferro, zinco entre outros, comprometem as reações que fazem parte da resposta imune.
Para catalisar e potencializar o sistema imunológico é preciso controlar o consumo de gorduras, açúcares, alimentos processados e refrigerantes, que prejudicam o bom funcionamento do sistema imunológico. E ingerir freqüentemente alimentos variados (grãos, hortaliças frescas, frutas, nozes, sementes) para conseguir ingerir vitaminas, minerais e enzimas diferentes.
Veja com alguns alimentos que agem diretamente no sistema imunológico.

Vitamina C: aumenta a produção das células de defesa, que tem efeito direto sobre bactérias e vírus, elevando a resistência a infecções.

Vitamina E: Parte do sistema de defesa do corpo interage com as vitaminas A e C e com o mineral selênio, agindo como antioxidante e retardando o envelhecimento.

Vitamina A: Tem ação antiinflamatória.

Vitamina B6: Excelente para aumentar a imunidade geral do organismo. Tem ação protetora contra o câncer, ajuda a controlar alguns tipos de diabetes e tem sido muito usada para aliviar sintomas da tensão pré-menstrual.

Selênio (Se): Antioxidante, imunoestimulante, desintoxicante e antiinflamatório.

Zinco (Zn): Atua na reparação dos tecidos e na cicatrização de ferimentos.

O processo infeccioso pode levar à desnutrição ou deficiência de macro ou micronutrientes, pois a infecção tem alguns efeitos sobre o metabolismo, tais como:
Algumas infecções intestinais podem diminuir a absorção e a biodisponibilidade de nutrientes
. A febre aumenta a necessidade calórica do organismo (para cada grau, 7% do valor calórico diário)
. Infecções crônicas consomem as reservas energéticas que estão no fígado e tecido adiposo
. A maioria das infecções altera o metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, o balanço eletrolítico e os níveis de micronutrientes
. As alterações hormonais (principalmente corticosteróides) interferem no metabolismo de nutrientes.
Alguns alimentos são importantíssimos para aumentar a imunidade do organismo, como o iogurte. Estudos científicos mostraram que os lactobacilos presentes no iogurte recuperam a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico.
A noz moscada e a páprica têm ação antiinflamatória. E o suco de agrião com laranja é rico em zinco, ferro e vitamina C
O cogumelo shitake tem uma substância chamada lentinan que tende a estimular a produção das células de defesa do organismo. O alho (preferencialmente assado) ajuda a prevenir o câncer e as doenças cardíacas. E o gengibre fortalece o sistema de defesa do organismo. O ideal é consumi-lo antes das refeições para ajudar no processo digestivo. Só não é recomendando para gestantes por causar contrações uterinas.
E a banana é uma campeã na promoção da saúde. Por conter muito ferro, ela estimula a produção de hemoglobulina no sangue e é de grande auxílio em casos de anemia. Usada na dieta diária contra desordens intestinais, é a única fruta crua que pode ser comida sem desgaste em casos de úlcera crônica. Também neutraliza a acidez e reduz a irritação, protegendo as paredes do estômago
Ela é indicada para pessoas que estão deixando o cigarro, por conter elevados níveis de vitaminas C, A1, B6 e B12, além de potássio e magnésio, ajudando o corpo a se recuperar dos efeitos da retirada da nicotina.
De acordo com recente pesquisa realizada pela MIND (The National Association for Mental Health), no Reino Unido, entre pessoas que sofrem de depressão, muitas se sentiram melhor após uma dieta rica em banana. Ela contém Triptofano, um tipo de proteína que o organismo converte em serotonina, reconhecida por relaxar, melhorar o humor e, de modo geral, aumentar a sensação de bem estar.
O brócolis ajuda na prevenção de câncer em geral e aumento da imunidade em todas as idades e a soja na regulação hormonal, diminuindo casos de câncer, aumento da imunidade, além de auxiliar no tratamento de colesterol e triglicérides altos.
Assim, podemos concluir que uma alimentação balanceada promove o bom funcionamento do sistema imunológico, reforçando as defesas próprias contra as mais variadas doenças, promovendo benefícios à saúde e à qualidade de vida.

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