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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Macronutrientes e a Síndrome Metabólica

A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno multifatorial que envolve fatores de risco cardiovascular, usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina.

Segundo o NCEP-ATP III, a SM representa a combinação de pelo menos três dos seguintes componentes: deposição central de gordura, triglicerideos elevados, baixos níveis de HDL-c, pressão arterial elevada e glicemia de jejum aumentada.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os fatores de risco mais importantes para a morbimortalidade relacionada às doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) são: hipertensão arterial sistêmica, hipercolesterolemia, ingestão insuficiente de frutas, hortaliças e leguminosas, sobrepeso ou obesidade, inatividade física e tabagismo. Três destes fatores têm influência direta no diagnóstico da SM.

A abordagem terapêutica conjunta de várias comorbidades no mesmo indivíduo é complexa. Desta forma, as primeiras orientações devem visar a intervenção no estilo de vida do paciente, com foco na perda de peso, correção das anormalidades metabólicas e incentivo a atividade física regular.

Estudos recentes que avaliaram o consumo alimentar de pacientes ambulatoriais encontraram alto consumo de ácidos graxos saturados, colesterol e sódio e ingestão insuficiente de carboidratos e fibras, além de apresentarem alterações de exames bioquímicos para glicemia de jejum, triglicerídeos e LDL-colesterol.

O acompanhamento com um profissional nutricionista é fundamental no tratamento da SM, pois este contribuirá na elaboração de um plano alimentar adequado e personalizado. O mesmo deverá ter valor calórico total (VCT) compatível com as necessidades do indivíduo, visando peso corporal saudável, que seja fracionado e que garanta o fornecimento de todos os macro e micronutrientes em quantidades adequadas.

O consumo de hortaliças, leguminosas, grãos integrais e frutas deve ser estimulado. A sacarose ou, produtos contendo açúcar, podem, eventualmente, serem ingeridos, de acordo com um plano alimentar saudável. Recomenda-se que 50-60% do VCT seja proveniente de carboidratos.

Os ácidos graxos trans e as gorduras saturadas contribuem para o aumento do LDL-c e de triglicerídeos e, ainda, podem reduzir a fração do HDL-colesterol. Dessa forma, deve ser desencorajado o consumo de gorduras hidrogenadas e gorduras de origem animal. A recomendação de lipídeos é de 25-35% do VCT sendo, abaixo de 10% do total, provenientes de ácidos graxos saturados, e de 10% e 20% do VCT para poli e monoinsaturados, respectivamente. Para pacientes com níveis de LDL-c superior a 100mg/dL recomenda-se até 200mg de colesterol/dia e, para os demais, até 300mg de colesterol/dia. Recomenda-se uma ingestão diária de proteínas de 15% do valor calórico total da dieta.

Aconselha-se ainda que os alimentos sejam grelhados, assados, cozidos no vapor ou crus. Os alimentos “diet” e “light” podem ser indicados mas não, de forma exclusiva. As orientações devem respeitar as preferências individuais e o poder aquisitivo do indivíduo e da família.

O hábito de fumar deve ser desestimulado devido a sua importância como fator de risco cardiovascular. Deve-se incentivar a prática de atividade física.

Uma das maiores dificuldades no tratamento do portador de SM continua sendo a adesão do paciente, principalmente no que se refere à mudança do estilo de vida. Desta forma, a atuação de uma equipe multidisciplinar composta por nutricionista, educador físico, enfermeiro, médico, psicólogo, assistente social e farmacêutico é fundamental para o sucesso do tratamento.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cuidados nutricionais na gastrite



A gastrite é uma inflamação do estômago causada por, entre outros fatores, alterações microbianas, químicas ou neurais, modificando a integridade da mucosa.

Entre suas causas, destaca-se a infecção por Helicobacter pylori. Esse microorganismo rompe a proteção da camada de muco do estômago e libera citocinas, causando um processo inflamatório que pode levar à formação de gastrite, úlceras, carcinomas, dentre outros. Esse patógeno pode ser detectado por meio de endoscopia. Outros fatores causadores de gastrites são: o uso crônico de antiinflamatórios não-hormonais (como a aspirina), alcoolismo e ingestão de substâncias erosivas.

Os sintomas da gastrite são náuseas, vômitos, mal-estar, anorexia, hemorragia e epigastralgia. Porém, muitas vezes os indivíduos acometidos por essa doença podem ser assintomáticos.

O tratamento da gastrite inclui a erradicação dos patógenos, por meio de medicamentos, que reduzirão o processo inflamatório e os sintomas. Além disso, podem-se utilizar medicamentos que neutralizem ou bloqueiem a secreção gástrica.

Os cuidados nutricionais para portadores de gastrite envolvem: evitar alguns condimentos (pimenta-do-reino e a vermelha), álcool, café (tanto o cafeinado quanto o descafeinado), refrigerantes, consumo de grande refeição antes de dormir, e alimentos que sabidamente causam desconforto ou aumento do quadro inflamatório. Todos estes alimentos são proibidos para não aumentarem a secreção gástrica, que é ácida. Se necessário, faz-se uma suplementação nutricional para evitar deficiências de micronutrientes e não prejudicar a cicatrização tecidual.

Suplementação proteica: opções existentes no mercado


Este ano a portaria de nº 222, a qual regulamenta o uso de suplementação alimentar para praticantes de atividades físicas será revista. A referida portaria foi publicada em 24 de março de 1998 pela Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde e no uso de suas atribuições legais considera:

A necessidade de orientações precisas quanto ao uso de suplementação alimentar por pessoas que praticam atividade física; a necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de controle sanitário na área de alimentos visando a proteção à saúde da população e a necessidade de fixar a identidade e as características mínimas de qualidade. Os produtos especialmente formulados e elaborados para praticantes de atividade física foram classificados em seis divisões. Duas delas são as mais procuradas por aqueles que desejam realizar a suplementação protéica. São as categorias Alimentos Proteicos para praticantes de atividades físicas” e Alimentos Compensadores para praticantes de atividades físicas.

1) Alimentos Protéicos: São suplementos com predominância de proteína(s), hidrolisada(s) ou não, em sua composição, formulados com o intuito de aumentar a ingestão destes nutrientes ou complementar a dieta de atletas, cujas necessidades protéicas não estejam sendo satisfatoriamente supridas pelas fontes alimentares habituais. A composição protéica deve ser constituída de, no mínimo, 65% de proteínas de qualidade nutricional, que devem ser equivalentes às proteínas de alto valor biológico2. Opcionalmente, estes produtos podem conter vitaminas e/ ou minerais. Podem conter ainda carboidratos3 e gorduras, desde que a soma dos percentuais do valor calórico total de ambos não supere o percentual de proteínas.

2) Alimentos Compensadores: São suplementos formulados para serem utilizados na adequação de nutrientes da dieta de praticantes de atividade física. Devem conter concentração variada de macronutrientes, obedecendo os seguintes requisitos no produto pronto para o consumo: - Carboidratos: abaixo de 90%; - Proteínas: do teor de proteínas presentes no produto, no mínimo 65% deve corresponder à proteína de alto valor biológico; - Gorduras: do teor de gorduras, a relação de um terço de gordura saturada, um terço monoinsaturada e um terço poliinsaturada; - Opcionalmente, estes produtos podem conter vitaminas e/ou minerais.

Desta forma, observa-se que as principais diferenças entre os suplementos protéicos e os suplementos compensadores seriam:

a) A proporção de proteína, em relação ao valor calórico do produto. Nos suplementos protéicos a proteína deverá representar mais da metade do valor calórico total do produto, o que já não representa uma obrigatoriedade para os suplementos compensadores. Entretanto, engana-se quem acredita que os suplementos compensadores forneceriam, portanto, menor concentração de proteína por dose, isto porque produtos classificados nesta categoria costumam sugerir uma dose bem maior e que, muitas vezes, além de gerar uma elevada ingestão calórica também forneceria uma elevada quantidade de proteína, conforme pode ser observado através da tabela 1.

Tabela 1 – Comparação entre um Alimento Protéico e um Alimento Compensador de uma mesma marca






Desta forma, quando comparamos os produtos pela dose recomendada pelo fabricante chegamos a acreditar que ambos fornecem quantidades praticamente idênticas de proteína, mas, na verdade, o consumo deve estar sempre atento às quantidades (em gramas ou mililitros) do produto sugeridas por dose, pois parece muito injusto acreditar que ambos forneceriam quantidades semelhantes de proteína enquanto um deles sugere que o consumidor utilize 160g do produto por dose, no caso do Alimento Compensador utilizado como exemplo, e o outro sugere uma dose quase três vezes menor (62g). Sendo assim, todas as vezes que desejamos comparar a proporção de macronutrientes que cada suplemento oferece, devemos convertê-los para uma mesma quantidade, conforme foi feito na tabela 1. Observem que ambos em 100g apresentam uma diferença bastante significativa de proteína, mas com valor calórico semelhante.

Com base no anteriormente exposto, muitos de vocês podem acreditar que os Alimentos Protéicos pelo próprio nome e maior concentração de proteína, seriam os mais indicados para aqueles que desejam, por exemplo, aumentar a massa muscular, mas não é bem assim. Notem que o Alimento Protéico citado como exemplo e a maioria dos concorrentes (façam uma pesquisa de mercado e confiram o que eu estou falando) não apresenta carboidrato na sua composição. Desta forma para melhores resultados, deverão estar associados a frutas, cereais, pães ou outras fontes de carboidrato.

Se necessário for, o nutricionista costuma estimular a inclusão de suplementos sem a supressão dos alimentos, especialmente porque nos alimentos costumamos encontrar muito mais do que os macronutrientes citados na tabela 1, ou seja, uma variedade maior de fibras, vitaminas e minerais, por exemplo. Além disso, não irá sugerir as quantidades com base nas recomendações sugeridas pelo fabricante do produto, mas sim com base na quantidade que julgar necessária para atender a cada caso, levando em consideração também a digestibilidade e palatabilidade do preparo.

Agora analisemos a tabela 2. Nela demonstro duas opções para que o leitor possa observar como seria a comparação entre um Alimento Protéico associado a alimentos comuns e a utilização pura e simples de um Alimento Compensador para satisfação das mesmas necessidades.

Tabela 2 – Comparação entre a associação de um Alimento Protéico com alimentos comuns e a utilização isolada de um Alimento Compensador.






Continuando a citar as principais diferenças entre os suplementos protéicos e os compensadores temos também:

b) A quantidade de carboidratos e lipídios por dose. Os suplementos compensadores costumam fornecer quantidades superiores, em comparação com os suplementos proteícos, conforme já pudemos observar na tabela 1;

c) A quantidade do produto sugerida por dose. Os compensadores costumam sugerir doses bem mais volumosas, em comparação com os protéicos, conforme já pudemos também observar na tabela 1;

d) A variedade de apresentação dos produtos. Existem suplementos protéicos disponibilizados na forma líquida, por exemplo, a base de proteínas já hidrolizadas, ou seja, aminoácidos e peptídios (estruturas de tamanho intermediário entre os aminoácidos e as proteínas). Um destes produtos seria o Amino 2222 Liquid® (Performance Nutrition®).

Estas opções, a princípio, representariam algo mais prático e de mais rápida absorção, porém menos concentrados em proteína por dose. Entretanto a sua prescrição ocorre menos frequentemente, pois o consumidor costuma reclamar muito mais do sabor de produtos líquidos prontos para consumo do que do sabor dos produtos em pó. Estes últimos, antes de serem consumidos precisam ser misturados à água, leite ou suco, de modo que acabam assemelhando-se a uma vitamina, enquanto que os produtos líquidos se assemelham a xaropes de sabor não muito agradável. O mercado ainda oferece uma variedade de opções de proteína, sendo as principais a Albumina, a Caseína e a Whey Protein, de modo que já existem produtos que trazem estas opções separadamente ou misturadas.

Aqueles que desejarem saber se precisam ou não utilizar suplementos, antes de realizarem investimentos desnecessários, através da compra de produtos de elevado custo que possam colocar a saúde em risco, devem agendar uma consulta com nutricionista especializado na área esportiva. Somente este profissional tem condições de escolher qual categoria irá atender melhor às suas necessidades, qual apresentação mais conveniente e as quantidades que devem ser utilizadas.
Letícia Azen Alves

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Deliciosa Linha de Produtos Franceses – sem Glúten, sem Leite e sem Ovos – agora disponível no Brasil!

Acabam de chegar ao mercado duas novas linhas de produtos especiais para alérgicos, pessoas com intolerâncias alimentares e celíacos. Trata-se da Valpiform e da Taranis, duas linhas de produtos franceses distribuídos e vendidos agora no Brasil pela empresa CMW Saúde.

Todos os produtos são isentos de glúten. As novas linhas trazem produtos também com isenção de vários alimentos alérgenos como leite de vaca, soja, ovos, lactose e amendoim. As embalagens vêm com sinalização clara (utilizam ícones) dos alimentos que não estão presentes na composição.

Entre os quitutes estão cookies com pedaços de chocolate (sem glúten, sem leite, sem amendoim, sem soja), bolinhos Madeleine (sem glúten, sem leite, sem amendoim, sem soja), pão camponês (sem glúten e sem leite), bolacha salgada - tipo big tost (sem glúten, sem leite, sem ovos, sem amendoim, sem soja), macarrão penne (sem glúten e sem ovos), macarrão fusili (sem glúten e sem ovos), uma pasta de chocolate com avelãs e amêndoas (isenta de glúten e hipoproteica), bolos, torradas, minibaguetes, além de preparados para pães e massas diversas (sem glúten e sem leite).

As novas linhas também oferecem alimentos diferenciados para fenilcetonúricos e pacientes renais, que também tem restrição dietética e contam com uma oferta menor de alimentos isentos ou com teor reduzido de proteínas no mercado brasileiro. Dentre os produtos estão bombons, pães, massas, bolos e biscoitos, os quais também já podem ser adquiridos diretamente na loja online  da CMW Saúde.

Sobre celíacos e fenilcetonúricos

A doença celíaca é uma reação autoimune ao glúten (uma proteína presente no trigo, cevada, centeio, aveia e malte) em pessoas geneticamente predispostas. A doença não tem cura e seus portadores devem seguir rigorosamente, por toda a vida, uma dieta isenta de glúten.

A fenilcetonúria é um erro inato do metabolismo (EIM) caracterizado pela deficiência de uma enzima responsável pela metabolização do aminoácido fenilalanina. A fenilalanina está presente em alimentos ricos em proteínas como leite, queijos, carnes de todos os tipos, ovos e em alguns grãos como feijões, lentilha e soja, os quais, em excesso, podem tornar-se tóxicos e causar sequelas neurológicas. A doença é genética e pode ser diagnosticada precocemente por meio do Teste do Pezinho.

Sobre a CMW Saúde
A CMW Saúde & Tecnologia é importadora e distribuidora de alimentos para fins especiais e congêneres que compreende produtos para Erros Inatos do Metabolismo (EIM), alergias e intolerâncias alimentares e ainda fórmulas suplementares para diversas finalidades nutricionais e terapêuticas.

Fenilcetonúria

O que é:
A fenilcetonúria é uma doença de causa genética, em que alguns alimentos podem intoxicar o cérebro e causar retardo mental irreversível no bebê. As crianças que nascem com esta doença tem um problema digestivo em que um aminoácido presente na proteína dos alimentos, a fenilalanina, seja “venenoso para o cérebro”, o que faz com que haja efeitos irreversíveis, como retardo metal permanente. Nas crianças afetadas a doença apresenta como sintoma característico um odor corporal forte e vômitos após as refeições. Seu tratamento consiste apenas em mudanças na alimentação do bebê.

A Fenilcetonúria foi a primeira doença genética a ter um tratamento realizado a partir de terapia dietética específica. A Fenilcetonúria (PKU) é o mais comum dos erros congênitos do metabolismo de aminoácidos e afeta aproximadamente 1 em cada 12.000 recém-nascidos no Brasil.

TIPOS
Três formas de apresentação metabólicas são reconhecidas e classificadas de acordo com o percentual de atividade enzimática encontrado:

a - Fenilcetonúria Clássica: a atividade da enzima fenilalanina hidroxilase é praticamente inexistente (atividade inferior a 1%) e, consequentemente, os níveis plasmáticos encontrados de fenilalanina são superiores a 20 mg/dl;

b - Fenilcetonúria Leve: a atividade da enzima é de 1 a 3% e os níveis plasmáticos de fenilalanina encontram-se entre 10 e 20 mg/dl;

c - Hiperfenilalaninemia Transitória ou Permanente: a atividade enzimática é superior a 3% e os níveis de fenilalaninemia encontram-se entre 4 e 10 mg/dl; esta situação é considerada benigna, não ocasionando qualquer sintomatologia clínica(1).

Como identificar a Fenilcetonúria

O diagnóstico da fenilcetonúria pode ser feito no recém-nascido por meio de triagem neonatal muito simples, conhecida como Teste do Pezinho, geralmente ainda na maternidade.

O diagnóstico precoce da fenilcetonúria permite que os cuidados necessários com a alimentação sejam tomados desde o princípio, evitando uma série de efeitos indesejados, que se apresentam logo no primeiro ano de vida do bebê, mas que podem ser todos evitados embora nunca possam ser revertidos.

Sintomas da Fenilcetonúria

Os sintomas da fenilcetonúria surgem após o período de amamentação exclusiva, quando há introdução de novos alimentos à dieta do bebê. Seus principais sintomas são:

. erupção cutânea semelhante ao eczema;
. retardo mental, geralmente grave e irreversível; convulsões;
. náusea e vômito;
. comportamento agressivo ou auto agressivo;
. hiperatividade;
. odor corpóreo característico.

Causas da Fenilcetonúria

A causa da fenilcetonúria é genética. A doença ocorre por um erro nato no metabolismo do bebê e por isso não tem cura.

Tratamento
O tratamento para a fenilcetonúria consiste basicamente em retirar da alimentação do bebê alimentos que contenham fenilalaninas como os alimentos de origem animal, por exemplo.  Para evitar anemias recomenda-se a suplementação de ferro.


A fenilalanina é um aminoácido essencial (não sintetizado no organismo) e sua fonte é a alimentação ou o catabolismo protéico. O tratamento consiste basicamente de uma dieta com baixo teor de FAL, porém com níveis suficientes deste aminoácido para promover crescimento e desenvolvimento adequados. O tratamento deve ser iniciado tão logo o diagnóstico seja confirmado, para evitar que os danos cerebrais irreversíveis se instalem.

Como a fenilalanina está presente em todas as proteínas, a dieta exige que os alimentos proteicos (carne, leite, ovos...) sejam substituídos por uma mistura de aminoácidos com pouca ou nenhuma fenilalanina. A dieta deve ser bem calculada para suprir não só a quantidade de proteína e as calorias necessárias ao desenvolvimento da criança, como também para assegurar níveis mínimos de fenilalanina na circulação. Se instituída uma dieta isenta de FAL, poderia levar à "Síndrome da Deficiência", caracterizada por eczema grave, prostração, ganho de peso insuficiente levando à desnutrição, além de deficiência mental e crises convulsivas.

Produtos Terapêuticos

Os produtos utilizados no tratamento da Fenilcetonúria são complementos alimentares - fórmulas de aminoácidos isentas de fenilalanina. A característica básica dos produtos é a baixa concentração de fenilalanina - não superior a 0,1 g de fenilalanina por 100g de produto. Trata-se de fórmulas lácteas, ou soluções que permitem a formulação láctea, contribuindo com a reposição dos aminoácidos essenciais (todos, com exceção da FAL) que serão retirados da dieta instituída no paciente.

Alimentos fontes de proteína (ricos em FAL) são eliminados da dieta e a fonte de aminoácidos essenciais passa a ser controlada através do fornecimento destas fórmulas especiais de aminoácidos (10). Esta reposição permite que o paciente mantenha o desenvolvimento somático e neurológico adequados apesar da importante restrição dietética que lhe será imposta.

Os produtos normalmente são liofilizados e devem ser reconstituídos com água de acordo com a quantidade a ser consumida (que deve ser preparado conforme as orientações da nutricionista que acompanha o caso).

 Fórmulas comerciais

. Fórmulas adequadas para crianças com até um ano de idade;

. Fórmulas adequadas para crianças maiores de um ano de idade;

. Fórmulas podem ser utilizadas tanto para menores quanto para maiores de um ano de idade.

A dieta deve ser planejada para cada paciente, pois a tolerância a FAL varia de acordo com a idade, peso e grau da deficiência enzimática. O cálculo inicial baseia-se na quantidade de proteínas necessárias para a faixa etária.

Usualmente, a dieta deve conter entre 250 e 500mg de FAL/dia, enquanto o normal de ingestão para um paciente não portador de fenilcetonúria é, em média, de 2.500 mg de FAL/dia. O tratamento preconizado deve ser mantido por toda a vida. Estudos realizados sugerem que a suspensão da dieta pode resultar em deterioração intelectual e comportamental sendo, portanto, aconselhável a manutenção por período permanente.

O acompanhamento da dieta dos pacientes portadores de Fenilcetonúria deve ser feito por uma equipe multidisciplinar sendo indispensável a participação do nutricionista. Logo após o diagnóstico, o acompanhamento clínico deve ser mensal até o primeiro ano de vida para que a mãe seja esclarecida sobre a dieta e os riscos das transgressões para o desenvolvimento de seu filho. Após este período, o acompanhamento pode ser bimestral ou trimestral, dependendo da evolução da criança e das dificuldades da família. O acompanhamento laboratorial, com análise quantitativa de fenilalanina, deve ser mensal nos primeiros 6 meses de tratamento e, após este período, dosagens a cada 3-4 meses são recomendadas.

BENEFÍCIOS ESPERADOS COM O TRATAMENTO

. Manter a normalização dos parâmetros neuro-psicomotores nos pacientes com diagnóstico precoce (através da Triagem Neonatal) e instituição do tratamento adequado antes dos três meses de vida;

. Desenvolvimento pôndero-estatural adequado para a idade do paciente apesar da restrição dietética imposta;

. Melhoria gradual das alterações neuro-psicológicas observadas nos pacientes cujo tratamento inicia-se a partir de três meses de idade (pacientes não submetidos à triagem neonatal).


O tratamento deve ser seguido por toda a vida do indivíduo para que ele não tenha nenhum comprometimento do sistema nervoso central.

domingo, 25 de setembro de 2011

Dieta sem glúten e caseína no tratamento do autismo

O tratamento do autismo - uma síndrome complexa que prejudica a capacidade de comunicação e interação social dos portadores - frequentemente consiste de uma série abrangente de programas educacionais, terapias e tratamentos comportamentais. Várias intervenções nutricionais também tem sido sugeridas, como a restrição de alguns alérgenos alimentares, o uso de probióticos e de suplementos nutricionais.
Uma das intervenções atualmente mais populares, no entanto, é a dieta sem glúten e sem caseína (dieta SGSC) a qual, como o próprio nome diz, elimina todas as fontes de glúten (presente no trigo, cevada, centeio e aveia) e caseína (presente no leite e derivados) da alimentação. Um artigo recentemente publicado na revista Nutrition and Clinical Practice, pela Dra. Jenniger Elder, faz uma revisão do status médico e científico da dieta, e traz recomendações para que as famílias dos portadores e profissionais de saúde possam decidir pela adoção - ou não - da dieta. Resumimos aqui os principais pontos enfatizados pela pesquisadora.

Assim como a Dra. Elder explica, uma das hipóteses principais sobre os benefícios da dieta se baseia na idéia de que alguns dos sintomas autísticos possam ser consequência de um excesso de opióides (substâncias química com ação similar a da morfina) no organismo. A hipótese postula que a maior permeabilidade intestinal frequentemente observada em autistas permitiria que grandes peptídeos - resultantes da digestão incompleta do glúten e da caseína - possam cruzar a membrana intestinal. Estes peptídeos poderiam atuar como os opióides produzidos naturalmente no organismo, entrando na corrente sanguínea e então alcançando o sistema nervoso central. Postula-se que o excesso de opióides no sistema nervoso central poderia produzir alguns dos sintomas observados em indivíduos autistas. Assim, a retirada do glúten e da caseína da dieta produziria a melhoria dos sintomas em alguns dos portadores.

Resultados dos Testes da Dieta

Os resultados de estudos científicos para investigar os efeitos da dieta SGSC na melhoria dos sintomas ainda são preliminares, uma vez que seria necessário ainda um maior número de participantes, bem como controles mais rigorosos da adoção da dieta pelos participantes e medidas diagnósticas padronizadas dos sintomas para que conclusões mais definitivas possam ser tiradas. Seguem abaixo os principais resultados:

- Em um estudo conduzido em 2003, o qual envolveu 50 crianças com autismo, revelou (através de análises sanguíneas) que um número significativo destas crianças tinham anticorpos contra o glúten (gliadina) e a caseína (ou seja, havia uma reação autoimune na presença destas substâncias)

- Em outro estudo envolvendo 20 participantes, demonstrou-se que embora mudanças tenham sido observadas nos dois grupos, o grupo de crianças autistas que adotou a dieta SGSC apresentou melhorias significativas no comportamento, cognição não verbal e coordenação motora em relação ao grupo de crianças que adotaram uma dieta padrão (com glúten e caseína).

- Finalmente, um estudo publicado no Journal of Autism and Related Disorders envolvendo 13 crianças e controles mais rigorosos analisou os efeitos da adoção da dieta por 12 semanas. Este estudo mostrou que, embora tenham sido observadas melhoras pontuais na linguagem e comportamento, não houveram diferenças significativas quando se comparam os sintomas do grupo de crianças seguindo - ou não - a dieta. É interessante notar, no entanto, que 7 das 13 famílias que participaram do estudo (e adotaram a dieta SGSC) notaram melhorias nos sintomas, diminuição da hiperatividade, melhoria na linguagem e menor frequência de comportamentos repetitivos (as quais, por seu caráter mais subjetivo, não foram consideradas pelos pesquisadores na análise dos resultados). Os autores reconhecem que um período mais longo do que 12 semanas possa ser necessário para que as melhorias se tornem mais aparentes.

Implementando a Dieta

Embora os resultados científicos ainda sejam preliminares e mais estudos ainda sejam necessários, a Dra. Elder considera que a dieta SGSC possa ser uma possibilidade promissora de tratamento. No entanto, ela enfatiza que as famílias e profissionais devem avaliar com muito cuidado todos os prós e contras da adoção da dieta antes de implementá-la:

1. A família terá condições de proporcionar à criança os alimentos sem glúten e sem caseína, frequentemente mais caros e difíceis de encontrar?

2. A família já considerou o tempo adicionais que será necessário para preparar a dieta especial?

3. Há compromisso, de pelo menos um dos familiares, de manter registros precisos da alimentação do portador e possíveis mudanças nos sintomas?

4. Será possível manter a adoção rígida da dieta pelo portador em casa, e mesmo fora dela (como por exemplo na escola, em viagens, etc)?

5. Qual o estado de saúde da criança? Como este será monitorado (isto é importante, pois há registros de perda óssea e deficiências de aminoácidos em crianças que seguiram a dieta SGSC, indicando que o estado nutricional da criança deve ser acompanhado e, em alguns casos, suplementos nutricionais e vitamínicos possam ser administrados)

6. A criança tem um repertório alimentar já restrito o qual, se limitado ainda mais pelo dieta, poderia comprometer seu estado nutricional?

sábado, 24 de setembro de 2011

Deficiência de magnésio em idosos

De acordo com pesquisas recentes, idosos tem um risco maior de desenvolver deficiência de magnésio. Fatores que contribuem para a deficiência do mineral incluem baixo consumo, má absorção intestinal e maior excreção pelos rins. Além disso, doenças também podem aumentar as necessidades dos idosos e medicamentos podem aumentar as perdas de magnésio.

A deficiência de magnésio é vista em pacientes com doenças como as cardiovasculares, o diabetes, e cãibras nas pernas. Um estudo de Harvard com mais de 120.000 pessoas concluiu que indivíduos com maiores ingestões de magnésio tinham menor chance de desenvolver diabetes tipo

A deficiência de magnésio foi também associada com uma maior incidência de osteoporose já que o magnésio participa da composição de hormônios que regulam o metabolismo do cálcio. Deficiências tanto de cálcio quanto de magnésio também estiveram associadas a maior insônia entre idosos.

Fontes do mineral incluem grãos, nozes, castanhas e vegetais folhosos verde-escuros.

Mitos e verdades sobre alimentação da Criançada

1. Suco de beterraba acaba com anemia
Mito. Uma xícara de beterraba ralada possui, pasme, apenas 0,8 miligrama de ferro. “A criança anêmica tem que consumir todo santo dia 5 miligramas do mineral para cada quilo de peso, durante três meses”, explica o pediatra Ary Lopes Cardoso, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, de São Paulo. Já um bife pequeno de fígado tem, em média, 8,5 miligramas desse nutriente.

2. Posso colocar todos os dias um bolinho desses comprados prontos na lancheira do meu filho
Mito. Se for sem recheio nem cobertura, vá em frente. Eles são ótimas fontes de carboidratos. Mas, se pertencer à categoria dos recheados, a coisa muda de figura. Para obter a consistência cremosa, os recheios são produzidos com gordura hidrogenada, verdadeiro veneno. Em altas quantidades, leva à obesidade e ao aumento do colesterol (sim, criança também pode acumular essa substância nas artérias). Para variar, experimente substituir os bolos por bolachas salgadas ou um sanduíche.

3. Crianças de qualquer idade podem comer frutos do mar
Mito. De jeito nenhum. Por uma questão de segurança, espere que complete 2 anos. Os principais riscos são a intoxicação alimentar e as alergias. É bem verdade que cozinhar ou assar esse tipo de alimento diminui o perigo, mas, como seguro morreu de velho, é melhor evitar.

4. Café faz mal para os baixinhos
Mito. A bebida não é das mais indicadas, porque a cafeína pode deixar a criança agitada. “Porém, uma xícara pequena de café puro por dia não faz mal a ninguém”, afirma Ary Lopes, para alívio das mães que não abrem mão do pretinho misturado com o leite. Se você já ouviu dizer que ele prejudica a absorção de cálcio, saiba que não há razão para se preocupar. “A quantidade de cafeína presente em um copo de café com leite é tão pequena que não interfere na retenção do mineral pelo organismo”, esclarece o nutrólogo e pediatra Mauro Fisberg, da Universidade São Marcos, em São Paulo.

5. O leite de soja pode substituir o de vaca?
Verdade. Sim, se o problema for intolerância à lactose. Se não, o de vaca é melhor, porque tem mais cálcio. É bom saber, ainda, que um grupo de proteínas do leite de vaca, as caseínas, pode provocar reações como urticária. Por isso, em caso de dúvida, consulte o profissional nutricionista. Só ele pode recomendar o tipo de leite mais adequado para a sua criança.

6. Meu filho adora peixe cru. Tudo bem
Verdade. Acima de 2 anos, tudo bem. “Para não arriscar, só vá a restaurantes impecáveis no que se refere à higiene”, recomenda Ary Lopes. Caso a preferência recaia sobre o salmão que andou na berlinda como agente da difilobotríase (doença que provoca dor abdominal, náuseas e vômitos), cheque se foi previamente congelado a 21 graus e se o estabelecimento tem o certificado sanitário, que garante a procedência e a qualidade do pescado.

7. Alimentos com corantes causam alergia?
Mito. A resposta é não para a grande maioria dos baixinhos. Além dos corantes, os espessantes e os conservantes, encontrados nos produtos industrializados, também são mal-afamados. “Mas testes comprovam que apenas 5% dessas substâncias estão relacionadas a crises alérgicas”, revela a pediatra Renata Cocco. “Já os alérgicos ao ácido acetilsalicílico, componente da aspirina, precisam tomar cuidado, porque tendem a apresentar reações aditivos alimentares.”

8. A carne vermelha é essencial para a criança crescer saudável?
Verdade. Sim, ela é uma importante fonte de proteínas, gordura, ferro e zinco. Contra anemia, ela é imbatível. Possui ferro-heme, ou ferro orgânico, que é muito mais bem aproveitado pelo corpo do que o mineral presente nos vegetais.A anemia afeta mais de 40% das crianças em idade pré-escolar no Brasil. Por isso a carne vermelha deve ser consumida ao menos três vezes por semana, de preferência acompanhado de uma fonte de vitamina C, como a laranja, para aumentar a absorção do ferro. O frango e o peixe são bons substitutos, mas, fique sabendo, não contêm a mesma concentração de ferro-heme.

9. Refrigerante diet e guloseimas adoçadas artificialmente devem ser evitados
Mito. "Não há nenhum componente nesses produtos que seja comprovadamente nocivo à saúde”, afirma a pediatra Renata Cocco. Nenhum estudo concluiu, por exemplo, que aspartame faça mal ao organismo dos pequenos. “Mas, por serem artificiais, recomendamos que esses alimentos sejam consumidos só quando realmente há necessidade”, explica a pediatra.

10. Gemada é capaz de dar pique?
Mito. Ela foi a queridinha das mães zelosas até alguns anos atrás. Não é mais, até porque nem mesmo os especialistas a recomendam. O ovo cru pode estar contaminado com salmonela. A bactéria pode provocar diarréia, vômito ou até levar à morte. Infelizmente, ovos de diversas marcas podem estar contaminados por causa de higiene e refrigeração deficientes. Como é quase impossível saber quais têm condições de consumo, o mais seguro é fritá-los ou, melhor ainda, cozinhá-los.

11. É verdade que alimentos crus e duros ajudam a desenvolver a musculatura da boca?
Verdade. Eles estimulam a mastigação, fortalecendo os músculos e facilitando a fala. Quando introduzir a sopa na dieta do bebê, em vez de bater os ingredientes no liquidificador, experimente passá-los na peneira. Depois que seu filho estiver mais crescido, amasse os alimentos com um garfo para que possam ser mastigados. E, assim que alguns dentes tiverem nascido, ofereça alimentos crus, como a cenoura e a maçã, em pequenos pedaços — esta última dica, aliás, vale para todo o resto da infância e a adolescência.

12. Leite fermentado ajuda a combater a diarréia?
Verdade. Os lactobacilos presentes no leite fermentado competem com as bactérias nocivas no organismo, modificando e colonizando a flora intestinal com germes benéficos. Assim, o consumo desse tipo de bebida pode abreviar a duração da diarréia. Se o problema persistir, procure o pediatra.

13. Jantar muito tarde provoca sono agitado?
Verdade. A chance de isso acontecer é grande, principalmente se a refeição for rica em gordura, que leva mais tempo para ser digerida, e a criança for para a cama logo depois de comer. Durante o sono, o organismo funciona mais lentamente e isso inclui a digestão. O estômago, então, fica mais pesado e chega a incomodar. Já uma refeição com baixo teor de gordura leva pelo menos duas horas para ser digerida. Após esse período a criança pode se deitar tranquilamente.

14. A mãe deve observar no rótulo – o índice de gordura e o de sódio
Verdade. Não há uma dosagem máxima recomendada por produto — e, se houvesse, ela seria diferente conforme a idade. Mesmo assim é bom ficar de olho nesses ingredientes. A gordura, lembre-se sempre, não pode fornecer mais do que 30% das calorias diárias consumidas pela criança. Não precisa ficar fazendo conta a toda hora: basta usar o bom senso e, se oferecer algo com teor de gordura nas alturas ao seu filho, cuidar para que o restante do cardápio daquele dia seja mais leve. Para o sódio, vale o mesmo raciocínio, lembrando que até 12% da meninada entre 6 e 18 anos é hipertensa — e aí o excesso de sal, já sabe… Vale conversar com o pediatra sobre o assunto, afastar essa hipótese e pedir uma orientação sobre o consumo diário de sal adequado para o seu filho.

15. É melhor comer frutas com casca
Verdade. O mais indicado é consumi-las com casca, quando possível, porque ela é uma ótima fonte de fibras. As frutas devem ser muito bem lavadas em água corrente e com a ajuda de uma escovinha, para que fiquem livres de resíduos de agrotóxicos, substâncias extremamente prejudiciais.

16. Os macarrões instantâneos são liberados
Mito. A massa em si não faz mal nenhum, pois é uma excelente fonte de carboidratos. O problema está no condimento que dá sabor e faz com que o prato seja um dos preferidos da garotada. Além de ser um tempero artificial, ele contém grande quantidade de sódio, que leva ao aumento da pressão e à retenção de água. Em outras palavras, poder pode, mas só de vez em quando.

17. Vale a pena incluir aqueles pós multivitaminados na alimentação dos meus filhos
Mito. Esses pós devem ser ingeridos como complementos da alimentação só se a criança apresentar déficit de nutrientes ou estiver abaixo do peso. Eles são indicados principalmente quando é necessário aumentar o aporte de calorias, vitaminas ou sais minerais no organismo. O ideal é que esse tipo de suplemento seja utilizado sob a orientação de um nutricionista, já que é muito calórico.

18. As informações estampadas nas embalagens se referem às necessidades nutricionais de crianças
Mito. Em geral elas se referem às necessidades dos adultos, exceto quando os produtos são dirigidos ao público infantil. O importante é saber que cada idade requer tipos e quantidades específicos de nutrientes. E as recomendações mais indicadas para cada faixa só o especialista pode fazer.

19. Sopas prontas substituem uma refeição
Mito. A quantidade de fibras e nutrientes presente nesses produtos são muito pequena. Sem falar no alto teor de sódio. Se numa hora de aperto você precisar recorrer à praticidade desse tipo de refeição, trate de complementá-la com uma porção de carne, outra de legumes e uma fruta. Nada como a velha e boa sopa caseira, preparada com ingredientes fresquinhos.
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